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FAQ
Schwab e Stratton
Conta
Investimentos
Recursos
1. Por que escolher a Schwab?
A Schwab oferece segurança, acesso a todos os produtos de investimento do mercado americano, e uma plataforma digital com tecnologia avançada. A Schwab é uma das instituições financeiras mais importantes e mais admiradas do mundo, com 50 anos de história, 35 milhões de clientes, e $9,41 trilhões de dólares de ativos de clientes sob custódia (segunda maior corretora do mundo). É uma empresa de capital aberto negociada na Bolsa de Valores de New York.
2. Qual é o papel da Stratton?
A Stratton é responsável pela gestão dos investimentos, execução das operação no mercado, e assessoramento ao cliente.
3. Qual é o relacionamento entre a Stratton e a Schwab?
Stratton e Schwab são duas empresas independentes, cada uma desempenhando papeis diferentes perante o cliente. A Stratton é responsável pela gestão dos investimentos e pela assessoria ao cliente; a Schwab é responsável pela custódia dos recursos do cliente e pela execução das operações no mercado (trading).
1. Como funciona a conta nos Estados Unidos?
Através da Stratton, o cliente abre uma conta internacional na Charles Schwab, nos EUA. A Stratton faz a gestão dos recursos e atua como assessor vinculado à conta, com autorização para aplicar os recursos em nome do cliente. A Stratton não pode fazer retiradas nem transferências. Os recursos permanecem em nome do cliente, em total segurança, sob a guarda e custódia da Schwab.
2. Qual o valor mínimo para abertura e manutenção de conta?
O valor mínimo para abertura de conta, geralmente, é US$ 100 mil. Em casos especiais, valores menores podem ser aceitos.
3. É legal para brasileiros ter conta no exterior?
Sim, é perfeitamente legal manter contas no exterior, obviamente com recursos devidamente declarados no imposto de renda. As informações da conta devem constar da declaração anual de renda e os ganhos dos investimentos estão sujeitos a tributação.
4. O que é necessário para abrir uma conta?
O processo de abertura de conta é simples e rápido. É necessário informar dados pessoais para cadastro, fornecer cópia do passaporte, e apresentar um comprovante de residência (não é preciso autenticar as cópias). O processo é 100% digital, o cliente não precisa estar pessoalmente nos Estados Unidos.
5. Posso usar a conta para fazer pagamentos de despesas no exterior?
Sim, a conta pode ser usada para fazer pagamentos de despesas pessoais ou de terceiros. Os pagamentos podem ser feitos através de cheques, transferência eletrônica (equivalente a TED ou DOC), ou cartão de debito (Visa Platinum International).
6. Como acompanhar e movimentar a conta?
​Seus investimento são monitorados em tempo real pelo nosso time especializado da Stratton, e o cliente possui as seguintes opções:
Existem varias formas para acompanhar e movimentar a conta:
Através do site da Schwab (www.schwab.com).
No aplicativo móvel Schwab (Apple ou Android).
Pelo atendimento telefônico da Schwab (+1-866-855-9102).
Em uma das 345 agências da Schwab nos EUA.
Através da Stratton, se preferir atendimento em português.
7. Posso abrir uma conta conjunta?
​Sim, desde que todos os titulares tenham mais de 18 anos de idade.
Existem dois tipos de conta conjunta:
Conta conjunta tipo “Joint Tenants with Rights of Survivorship”:
Uma conta conjunta com direitos de sobrevivência onde os titulares têm direitos iguais à conta. Neste tipo de conta, em caso de morte de um dos titulares, os ativos permanecem com o titular sobrevivente sem a necessidade de inventário.
Conta conjunta tipo “Tenants in Common”:
Uma conta conjunta sem direitos de sobrevivência, ou seja, em caso de falecimento de uma dos titulares, os ativos entrarão em inventário. Recomendamos abrir uma conta conjunta do tipo “Joint Tenants with Rights of Survivorship” para evitar a necessidade de inventário em caso de falecimento de um dos titulares.
8. Posso abrir uma conta conjunta com menor de idade?
​Não são permitidas contas para menores de 18 anos.
9. Como proceder em caso de falecimento do titular da conta?
​1. Conta Individual:
Em caso de contas individuais de pessoas físicas, o falecimento deve ser imediatamente comunicado à Stratton. A partir desta comunicação, a conta será colocada “em restrição” pela Schwab e não serão mais permitidos saques ou movimentações. Em algumas semanas a Schwab vai informar se existe incidência de imposto de herança sobre os ativos da conta.
Nos Estados Unidos, contas individuais de não-residentes estão sujeitas a imposto sobre herança entre 18% e 40% sobre o valor que exceder 60 mil dólares, dependendo do tipo de investimento (títulos de renda fixa são isentos desse imposto). Caso a Schwab determine que não há imposto a pagar, a restrição de movimentação é retirada da conta. Se houver imposto a pagar, a restrição é retirada após o pagamento do imposto.
Em contas individuais é preciso fazer inventário (“probate”), um processo que pode ser demorado e oneroso. Para evitar o inventário, o titular da conta deve designar em vida um ou mais beneficiários. Isto é feito através do preenchimento do formulário “Transfer on Death”. Podem ser designados até 5 beneficiários, desde que tenham mais de 18 anos de idade, e os ativos da conta podem ser direcionados para os beneficiários em qualquer proporção.
2. Conta Conjunta Com Direito a Sobrevivência (“Joint Tenants with Rights of Survivorship”):
Neste tipo de conta não existe a necessidade de fazer inventário nos Estados Unidos. O titular sobrevivente pode movimentar a conta após o falecimento do outro titular sem qualquer restrição. No entanto, as obrigações tributárias permanecem as mesmas da conta individual.
3. Conta Corporativa (empresa offshore, empresa brasileira, ou empresa americana):
No caso de uma conta corporativa, os investimentos pertencem à empresa, não aos sócios individualmente. Geralmente, isso significa que o falecimento de um sócio não gera incidência de imposto de herança nem a necessidade de fazer inventário nos Estados Unidos. No entanto, pode haver exceções, dependendo da forma como a empresa foi estruturada, de como o patrimônio está alocado dentro da empresa, do domicílio fiscal da entidade, e de outras variáveis.
Para contas corporativas, dadas as diferentes características de cada empresa e a possível complexidade de cada caso, recomendamos buscar assessoria de advogados e/ou contadores especializados em tributação internacional para garantir que a transferência dos ativos aconteça de forma eficiente e em conformidade com a legislação aplicável.
1. Como declarar os investimentos no exterior no imposto de renda?
As informações da conta no exterior devem constar da declaração anual de imposto de renda no Brasil, na seção “Bens e Direitos“. Deve-se indicar número da conta, instituição financeira, preço do câmbio na remessa, e valor em dólares dos investimentos. Pessoas com mais de US$1 milhão no exterior devem preencher anualmente a CEB -Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior. Pessoas com mais de US$100 milhões devem preencher a CEB a cada trimestre. Não é necessário fazer nenhuma declaração de impostos nos Estados Unidos.
2. Qual a tributação sobre os ganhos no exterior? *
Existem três tipos de impostos que incidem sobre investimentos no exterior:
- Imposto sobre ganhos de capital, pago no Brasil;
- Imposto sobre juros e rendimentos, pago no Brasil; e
- Imposto sobre dividendos, recolhido na fonte nos Estados Unidos.
Imposto sobre ganhos de capital:
O imposto sobre ganhos de capital deve ser pago quando houver a liquidação ou o resgate de uma aplicação. A alíquota vai de 15% para valores ate R$5 milhões, ate 22,5% para valores acima de R$30 milhões. Existe isenção de imposto para liquidações ou resgates até R$35 mil por mês.
Imposto sobre juros e rendimentos de títulos de renda fixa:
Para fins de tributação, juros e rendimentos de títulos de renda fixa (coupons) são tratados como ganhos de capital.
Imposto sobre dividendos:
Os Estados Unidos taxam dividendos recebidos por investidores estrangeiros em 30%. O recolhimento é feito automaticamente pela própria Schwab. No final do ano, a Schwab envia um relatório com os detalhes dos valores recolhidos. O imposto retido nos Estados Unidos poderá constituir crédito fiscal no Brasil e ser abatido do imposto de renda a pagar no final do ano, dependendo da situação específica de cada investidor.
* IMPORTANTE: Estas informações são preliminares, não consideram as circunstâncias específicas de cada cliente e devem ser confirmadas por um profissional especializado. A Stratton não presta assessoria tributária. Cálculo e pagamento de impostos são responsabilidade do cliente.
3. Vale a pena trabalhar com um gestor de investimentos?
Sempre é possível investir por conta própria, mas uma gestão profissional pode melhorar muito a rentabilidade e a segurança dos investimentos, especialmente para quem não dispõe de tempo ou experiência para atuar no mercado.
Ao contrário dos corretores, gestores não são remunerados por cada transação que o cliente realiza e não recebem rebates ou incentivos para vender ou recomendar aplicações.
4. Qual é o custo?
A Stratton cobra uma taxa fixa entre 0,5% e 1,5% ao ano para fazer a gestão dos investimentos, dependendo do montante total dos recursos. O cliente não paga corretagem, custódia, nem taxa de manutenção de conta.
5. Qual a forma de cobrança?
As taxas são deduzidas trimestralmente da conta pela própria Schwab.
6. Quais são as carteiras de investimento que a Stratton oferece?
A Stratton oferece diversas carteiras de investimento, com diferentes objetivos de retorno e perfis de risco. As carteiras têm liquidez diária e podem ser resgatadas em 3 dias úteis. As carteiras não usam alavancagem nem investem em derivativos.
Para maiores informações sobre as carteiras, bem como informações atualizadas sobre performance, entre em contato com seu representante na Stratton ou pelo email atendimento@stratton-capital.com.
7. Como o cliente acompanha o resultado dos investimentos?
A qualquer momento o cliente pode acessar todas as informações da carteira através da plataforma online da Schwab (site ou aplicativos). As informações são atualizadas constantemente, em tempo real.
Mensalmente, o cliente recebe da Stratton um relatório analítico detalhado que apresenta o desempenho da carteira e todas as informações relevantes.
Além disso, são agendadas videoconferências mensais com os gestores para analisar os resultados, discutir riscos e oportunidades, e reposicionar a estratégia, se necessário.
8. Por que investir no exterior?
Existem várias razões para investir no exterior:
- Melhor rentabilidade
- Menor risco
- Maior número de oportunidades
- Maior segurança institucional e jurídica
- Diversificação e proteção contra o risco-Brasil
Apesar de ser uma das maiores economias do mundo, o Brasil representa menos de 3% do PIB mundial e menos de 2% do mercado financeiro global. É pouco provável que as melhores oportunidades estejam concentradas nesta pequena parcela do mercado global. O mercado internacional é atrativo demais para ser ignoradas
9. Investidores pequenos e médios também devem investir no exterior?
Os benefícios da diversificação internacional valem para todos. Seja qual for o montante dos recursos, uma carteira com diversificação internacional é sempre mais eficiente.
No passado, aplicar no exterior era privilégio de uma pequena elite de grandes investidores, mas isto mudou. Com a flexibilização das regras e a maior integração do Brasil na economia mundial, o acesso a investimentos externo foi ampliado. Além disso, a tecnologia aproximou os mercados. É possível acompanhar investimentos no exterior com a mesma rapidez e simplicidade do mercado local.
10. É possível investir no mercado internacional de forma indireta, sem abrir
uma conta no exterior?
Existem aplicações no Brasil que são vinculadas a ativos externos -fundos de investimento estrangeiro, fundos cambiais, BDRs, COEs, e outras. Através deste tipo de aplicação é possível participar do mercado exterior de forma indireta. No entanto, existem diversas desvantagens.
Em primeiro lugar, as opções disponíveis no Brasil representam uma pequena fração da enorme gama de oportunidades que existe no mercado internacional. Em segundo lugar, a rentabilidade das aplicações indiretas é menor porque o investidor paga custos adicionais e taxas “em cascata”. Em terceiro lugar, o capital permanece no Brasil exposto a risco de jurisdição.
11. A Stratton administra investimentos no Brasil?
Não. A Stratton é sediada e autorizada nos Estados Unidos e fornece seus serviços exclusivamente nos Estados Unidos e relativos a produtos de investimentos dos Estados Unidos.
1. Como transferir os recursos para o exterior?
Os recursos são transferidos para a conta do cliente na Schwab através de uma remessa internacional. A remessa pode ser feita em qualquer banco ou corretora de câmbio. Sobre o valor remetido incide IOF de 0,38%. A natureza da remessa deve ser especificada como “Investimento em Corretoras -Remessas para aplicação em corretoras de investimentos no exterior para compra e venda de capital”.
2. Como trazer os recursos de volta para o Brasil?
Os recursos podem ser repatriados de volta para o Brasil a qualquer momento. Basta baixar as aplicações e fazer uma transferência internacional através da Schwab (international wire transfer). Os recursos chegam no Brasil em, aproximadamente, dois dias úteis após liquidação da operação, dependendo do banco destinatário.
3. Que percentual do patrimônio deve estar no exterior?
A parte do patrimônio que deve estar no exterior no exterior depende do perfil, circunstâncias, e projetos de cada família. Em média, investidores de alto patrimônio no Brasil mantém de 30% a 40% de seus recursos financeiros no exterior.
4. Eu moro no Brasil e gasto em Reais; por que acumular recursos em dólares?
Somente recursos em moeda forte garantem poder de consumo global. Além dos gastos realizados diretamente no exterior, uma parte significativa do consumo dos brasileiros está dolarizada, principalmente nas classes de maior poder aquisitivo. Poupar em Reais para gastar em Dólares cria “descasamentos” e incertezas. A boa prática financeira recomenda poupar e investir na mesma moeda em que serão realizados os gastos.
5. Minhas aplicações no Brasil estão com boa rentabilidade;
devo enviar recursos para o exterior?
Além da rentabilidade, é preciso considerar também, os riscos. Uma carteira 100%concentrada no mercado doméstico está totalmente exposta aos riscos e incertezas da conjuntura brasileira. Se houver uma piora sistêmica, recessão ou crise política, todas as aplicações perdem valor ao mesmo tempo. Essa concentração excessiva de riscos é perigosa e desnecessária.
6. Qual a taxa de câmbio favorável para enviar recursos para o exterior?
A melhor forma de transferir recursos para o exterior é fazer remessas graduais, ao longo do tempo. Esperar o momento ideal pode perpetuar uma carteira ineficiente, com baixa rentabilidade e concentração excessiva de riscos.
Os benefícios da diversificação internacional se materializam no longo prazo, por isso a decisão de investir no exterior não deve ser baseada na taxa de câmbio do dia. Prever os movimentos de curto prazo é muito difícil, mas a tendência de longo prazo é clara: desde sua criação, o Real já perdeu 80% de seu valor frente ao dólar, uma trajetória semelhante a das outras oito moedas que o Brasil já teve.
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